sexta-feira, 31 de julho de 2009

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"As mãos dela agarraram-lhe o blusão, tentando soltá-lo dos ombros. Ele arrancou-o de uma vez e, quando o blusão caiu no chão com um baque surdo, ela riu de satisfação. (...)
Wrath dobrou-se sobre ela. O hálito dela espalhou-se, doce e mentolado, no instante que ele lhe capturou a boca com os lábios.(...)
Beijou suavemente a ferida que estava a sarar e desceu a língua pelo pescoço dela. E desta vez, quando ela empurrou os seio para diante, ele fez escorregar a mão pela camisola fina, junto à pele macia e morna. A barriga dela era lisa e ele cobriu-a toda com a mão, desfrutando do espaço entre as ancas. Ávido de conhecer o resto do corpo dela, despiu-lhe a camisola e atirou-a para o lado. O sutiã era claro. Ele contornou-o com os dedos antes de amparar com as mãos em concha as duas ondas de cor creme. Os seios encheram-lhe as maos abertas, os mamilos eram como dois rebentos muito fechados debaixo do cetim suave.
(...)
Mostrou as presas, soltou um silvo e mordeu o sutiã no fecho de frente. Ele abriu-se com um ruído e Wrath atirou-se a um dos mamilos com os lábios, manipulando-o com a boca. Enquanto chupava, moveu o corpo e estendeu-se por cima dela, posicionando-se entre as suas pernas. Ela absorveu o peso dele com um gemido profundo.
As mãos dela abriram caminho no meio dos dois corpos, tentando chegar à camisa dele, mas ele não tava com paciencia para a deixar despi-lo. Levantou-se e arrancou a camisa com tal ímpeto que os botões rolaram pelo chão. Quando voltou a descer sobre ela, as mamas chocaram com o muro do peito dele e o corpo dela ondulou.
Quis voltar a beijar-lhe a boca, mas já estava além de qualquer gesto leve e delicado, por isso admirou aquele peito com a língua e a seguir desceu para a barriga. Quando chegou à cintura elástica dos boxers, arrastou-os literalmente ao longo das pernas, maravilhosamente macias.
(...)Ele já estava perigosamente próximo do orgasmo, com o jorro pronto no seu veio, e todo o corpo a tremer de vontade de possuí-la. Pôs-lhe a mão por entre as coxas. Ela estava tão húmida que ele rosnou.
(...)
Arrancou os óculos escuros(...)e cobriu-lhe as ancas de beijos, passando a boca à altura das coxas. As mãos dela emaranharam-se-lhe no cabelo, a tentar guiá-lo exactamente para onde ele estava a ir.
Ele beijou a zona mais suave e ardente, possuiu a flor dela coma boca e ela explodiu uma e outra vez numa onde de orgasmo, até que ele já não conseguiu segurar mais a sua própria vontade. Chegou-se para trás, despiu as calças e cobriu-a novamente com o corpo.
Ela enrolou as pernas nas coxas dele, ele respirou com furor assim que o calor dela lhe fez arder o sexo endurecido, reunindo toda a força que ainda lhe restava para recuar e observar, de mais longe, o rosto dela.
-Não pares - suspirou ela - Quero sentir-te dentro de mim.
Wrath apoiou a cabeça no pescoço perfumado dela. E, e devagar, deixou as coxas regressaram a ela. A ponta da ercção escorregou maravilhosamente no seu caminho e ele cravou-se no corpo dela com um golpe poderoso.
Wrath soltou um grito de êxtase.
O céu. Agora sabia como era o céu."

"Na Sombra da Noite" - J. R. Ward