segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

††Đεa䆆

Um dia todos morrem, ninguém fica aqui para semente.
Já faço as minhas previsões de como será a minha morte.
Como já 'morri' 2 vezes num espaço de 18anos, calculo que terei um fim idêntico.
Ou seja, morrerei de morte natural enquanto durmo.
Estranho? Não. Já passei por isso. Uma quando eu era bebezinha e outra relativamente à pouco tempo, cerca de 3/4 meses.
Mas se não morri como deveria ser, é porque algo me fez 'ressuscitar'.
Da primeira vez, o amor de mãe, que me apertou contra o seu peito fazendo, assim, com que eu voltasse a respirar.
A segunda - como eu me lembro tão bem do dia, acordei gelada, pálida, mal me levantei comecei a sangrar pelo nariz e quase ia desmaiando - o que me terá feito 'ressuscitar', voltar a respirar?
Aquela pessoa que me é tanto, que preenche o vazio que há em mim, obvio que o meu coração só poderia bater por ela.
Quando soube, agarrou-se a mim a chorar dizendo que não me queria perder.
Acabou por me deixar, transformar o meu coração em pó. Uma parte de mim morreu nesse dia, a parte que me deixava ser feliz, toda a minha alma, então escureceu.
Agora que já não o posso ter não faz sentido continuar viva.
Porque não morro já?
E acabo com este sofrimento que me está a matar aos poucos e poucos por dentro.
Nada me prende aqui, a esta vida miserável...